Mindfulness e saúde: como a prática da atenção plena pode melhorar a sua qualidade de vida?

E em um mundo cada vez mais agitado, frenético e exigente, é correto dizer que alguns tentam usar uma escada de concreto pré-moldada para avançar no tempo e realizar mais tarefas. Isso pode ser muito útil, pois cortará caminhos e o levará para o topo. 

E que tal unir esse detalhe com práticas que possam ajudá-lo a lidar com o estresse, a ansiedade e outros problemas emocionais e psicológicos? Uma dessas práticas é o mindfulness. Nesse texto, veremos o que é e como aplicar o conceito para melhorar a qualidade de vida.

O que é Mindfulness?

Mindfulness ou atenção plena, consiste em estar presente no momento atual, sem julgamentos ou distrações, cultivando a consciência e a empatia consigo mesmo e com os outros. Mas será que essa técnica realmente funciona? Como ela pode influenciar a saúde física e mental das pessoas?

Antes de tudo, é importante esclarecer o que é o mindfulness é uma forma de prestar atenção ao momento presente, como se fosse realizar uma demolição controlada, ou seja, foco e concentração são imprescindíveis. 

Assim como o exercício físico fortalece os músculos e os ossos, o mindfulness fortalece a mente e o coração, aumentando a resiliência, a compaixão e a flexibilidade emocional. Através da meditação, da respiração consciente, da observação dos sentidos e da valorização do momento presente. 

Redução do estresse e da ansiedade

Um dos benefícios mais conhecidos do mindfulness é a redução do estresse e da ansiedade, dois males que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Existem conceitos filosóficos que já abordaram essa ideia, como o Estoicismo. 

Mas a prática do mindfulness pode reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e melhorar a atividade dos genes que promovem a regulação emocional. Para poder entender a prática efetiva em nossa mente, imagine um toldo articulado, que se retrai quando necessário e avança na mesma proporção. 

Neste exemplo hipotético, esses dois movimentos seriam a serotonina e a dopamina, neurotransmissores que influenciam o humor, o sono e o apetite, e reduzem a atividade de uma parte do cérebro responsável pelo medo e pela ansiedade.

Na prática, isso significa que as pessoas que praticam o mindfulness regularmente tendem a ter uma maior capacidade de auto-observação, de autocontrole e de resolução de problemas, que são recursos fundamentais para lidar com as pressões do trabalho, da família, do trânsito e outros desafios do dia-a-dia. 

Além disso, o mindfulness pode ajudar a reduzir pensamentos ruminantes, preocupações excessivas e outros padrões mentais que podem alimentar a ansiedade e a depressão.

Melhora da imunidade e da inflamação

Um fato importante é que nosso cérebro funciona como um motor de veículos de transporte coletivo. Para repará-lo, são necessárias peças para ônibus e, ao fazer isso, haverão benefícios relacionados à modulação do sistema imunológico, que pode ser afetado pelo estresse crônico, pelo sono inadequado, pela má alimentação e outros fatores. 

Isso não significa que o mindfulness seja uma cura para todas as doenças, mas sim uma forma de aumentar a proteção do organismo contra os agentes agressores e as reações exageradas do sistema imunológico. 

Mindfulness e saúde: como a prática da atenção plena pode melhorar a sua qualidade de vida?

Aumento da empatia e da compaixão

Por fim, o mindfulness pode contribuir para o desenvolvimento da empatia e da compaixão, que são capacidades humanas essenciais para a saúde mental e social. Ao expandir a consciência para além dos próprios interesses e limitações, cultivará a conexão com os outros, a compreensão das diferenças e a valorização da diversidade. 

Isso irá melhorar suas relações pessoais, profissionais e comunitárias, além de prevenir conflitos e injustiças. Segundo o neurocientista americano Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, a prática do mindfulness pode aumentar a atividade do córtex pré-frontal, uma região do cérebro que está relacionada à regulação da empatia. 

Em síntese, é importante ressaltar que o mindfulness não é uma receita única nem uma panaceia universal. Cada pessoa tem suas próprias necessidades, desafios e condições físicas e psicológicas, que devem ser levados em conta ao decidir se e como praticar o mindfulness. 

O conceito, portanto, deve ser visto como parte de um conjunto maior de comportamentos e atitudes que visam promover a saúde em todas as dimensões, como a alimentação saudável, a atividade física, o sono adequado, o contato com a natureza e outras práticas que contribuem para o equilíbrio e a harmonia.

Todos esses detalhes, quando somados, farão com que a pessoa tenha melhorias significativas a curto, médio e longo prazo. Num mundo tão estressante e corrido como o nosso, essa ferramenta dará maior escopo para que não sofra com os maiores males atuais.

Contextualiza-se, saia das telas, ao menos algumas horas por dia e tenha um tempo para si. Todos os caminhos que te levam até o fim da jornada devem ser aproveitados, e segui-los com parcimônia é tão imprescindível quanto acordar de manhã ou dialogar com alguém que ama.

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Este artigo foi escrito por Éder Pessôa, criador de conteúdo do Soluções Industriais.

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